“Je suis Charlie” (Eu sou Charlie) é a frase que nas últimas
horas está ser difundida em textos ou imagens na comunicação social mas
também nas redes sociais, após a morte de 12 pessoas num ataque ao
jornal francês Charlie Hebdo, nesta quarta-feira, em Paris. Os cartoonistas estão unidos numa luta pela liberdade de expressão.
Três homens entraram no Charlie Hebdo e
mataram o director do jornal e alguns dos cartoonistas que nas últimas
décadas colocaram a publicação na mira do extremismo islâmico. Polémico
pela sátira persistente, alimentada pela publicação de caricaturas de
Maomé, nada, nem mesmo ataques às suas instalações e inúmeras ameaças de
morte, deteve a publicação de manter a sua linha. "Se nos começarmos a questionar se temos ou não o direito a desenhar
Maomé, ou se é perigoso fazê-lo, a questão seguinte vai ser se podemos
representar os muçulmanos num jornal", disse Charb, ouvido em 2012, ao fim de uma semana de protestos contra o filme anti-islão Innocence of Muslims e após a publicação pelo Charlie Hebdo de uma caricatura de Maomé, numa cadeira de rodas, empurrado por um judeu ortodoxo.
Fonte:publico.pt
|